William Carey: A vida e a obra do Pai das missões modernas

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William Carey: A vida e a obra do Pai das missões modernas

Por Marcos Granconato

INTRODUÇÃO:

Esta monografia, conforme se depreende de seu título, tem como objetivo apresentar uma breve exposição da vida de William Carey, dando-se especial atenção, obviamente, à sua obra como missionário na Índia.

Trata-se de um trabalho cujo tema é de extrema relevância para a igreja dos dias atuais, a qual, ao que se vê, deixou em segundo plano a tarefa missionária, especialmente em seu aspecto transcultural, voltando suas lentes mais para as necessidades internas da comunidade local, tais como crescimento, estrutura, patrimônio e estratégias de impacto na sociedade.

Deseja-se, portanto, que a análise da vida e do ministério de homens como William Carey, com sua paixão, perseverança, desprendimento e fundamentos teológicos sobre os quais construíram suas convicções, promova ao menos uma séria reflexão sobre a necessidade de fazer com que a igreja moderna volte novamente o seu olhar para os antigos horizontes missionários que há séculos se apresentam diante dela.

A monografia foi dividida em quatro partes. As duas primeiras tratam da vida de William Carey antes de ele se tornar missionário. As outras duas descrevem seu trabalho na Índia, sendo que a última divisão dá destaque especial aos obstáculos que enfrentou e o modo como lidou com eles ou com eles conviveu até que o Senhor trouxesse a solução esperada. Espera-se que esse último capítulo em especial seja proveitoso, dado o exemplo de vida que fornece, para encorajar todos os obreiros de Cristo que ao longo do ministério se vêm diante de inúmeras lutas, sendo até tentados a desistir.

O método usado na confecção desta monografia foi a pesquisa de fontes secundárias e primárias. Por ser um trabalho sintético, seu conteúdo é bastante seletivo, uma vez que se volta para dados de maior relevância na vida e obra do personagem em análise, não se detendo em detalhes de importância secundária.

1. A INFÂNCIA E A JUVENTUDE DE CAREY
William Carey nasceu em uma família pobre, em 1761, perto de Northampton, na Inglaterra. Seu pai era um tecelão que trabalhava em casa em uma máquina de tear. Durante a infância, Carey teve uma vida normal, marcada por simplicidade. Eventualmente, tinha problemas alérgicos que o impediram de realizar seu desejo de trabalhar como jardineiro.

Quando bem jovem, aos dezesseis anos, não podendo mexer com flores, iniciou como aprendiz de sapateiro. Carey ficou nessa profissão até os 28 anos de idade. Converteu-se aos dezoito anos e ingressou na Igreja Batista, um dos menores grupos dissidentes de seus dias. Na sua Investigação, referiu-se à denominação de que fazia parte como batista particular. Após sua conversão, desenvolveu o hábito de estudar a Bíblia nas horas livres.

Em 1781, com dezenove anos, William Carey se casou com Dorothy, cunhada de seu patrão. Dorothy era cinco anos mais velha do que Carey, não sabia ler e logo revelou um temperamento difícil. No casamento reinava pouca harmonia e, para dificultar ainda mais a vida familiar, os problemas econômicos eram comuns, tornando-se mais intensos com o crescimento da família e a responsabilidade de Carey no cuidado de sua cunhada e de quatro sobrinhos, após a morte do seu patrão.

2. WILLIAM CAREY: PASTOR E SAPATEIRO
Durante certo tempo, William Carey acumulou as funções de pastor, professor de tempo parcial e sapateiro na sua pequena aldeia. Na verdade, desde a juventude ele atuara como pregador leigo, mas só em 1785 recebeu o convite para ser pastor em uma pequena igreja batista. Mais tarde, foi chamado para pastorear uma igreja maior em Leicester, mas mesmo assim ainda precisava trabalhar em outras atividades para sustentar a família.

Como pastor, Carey revelava uma preocupação muito grande com o estudo. Quem chegasse em sua humilde casa, caracterizada pelas lindas flores que ele mesmo cultivava, sempre o encontraria com um livro. Foi durante seus anos de pastorado, marcados especialmente pela leitura, que Carey passou a desenvolver sua visão missionária, concluindo, para surpresa da igreja e dos ministros cristãos de seus dias, que a evangelização do mundo era a principal responsabilidade da noiva de Cristo.

3. O NOTÁVEL MISSIONÁRIO
Uma das dificuldades que William Carey teve de enfrentar para incutir a necessidade do envio de missionários às nações pagãs foi o hipercalvinismo reinante em seus dias, segundo o qual a conversão dos pagãos ocorreria, caso o Senhor quisesse, sem o auxílio de quem quer que fosse.

Foi para quebrar essa mentalidade que o pai das missões modernas escreveu um tratado intitulado Uma investigação sobre o dever dos cristãos de empregarem meios para a conversão dos pagãos” (1792). Tratava-se de uma exposição e análise do mundo de seus dias que refletia a necessidade urgente da pregação do Evangelho às nações de todos os continentes. Nesse tratado, Carey também expõe argumentos lógicos e teológicos apresentando-os como fundamentos para o envio de missionários aos pagãos, frisando especialmente que o Reino de Cristo tem de ser proclamado a toda a terra.

Num sermão sobre Isaías 54.2-3, dirigido a um grupo de pastores batistas em Nottingham, no dia 31 de maio de 1792, Carey reforçou os apelos constantes da sua Investigação e pronunciou a frase que se tornou célebre como a filosofia de trabalho do grande missionário: “Realizar grandes coisas para Deus; esperar grandes coisas de Deus”.

A força dos argumentos de Carey e o vigor do seu entusiasmo resultaram na formação da Sociedade Missionária Batista, organizada em setembro de 1792. Menos de um ano depois, em junho de 1793, ele e sua família partiram para a Índia como membro da referida sociedade. Carey chegou em Hooghly no dia 11 de novembro de 1793, marcando o início da grande era das missões além mar, promovidas pela Inglaterra e Estados Unidos.

Em virtude da oposição da Companhia das Índias Orientais, a família Carey foi para o interior da Índia e, logo depois, para Malda. Ali, William Carey se dedicou a aprender a língua bengali e se aventurou numa tradução do Novo Testamento para essa língua. O trabalho, contudo, revelou-se um fracasso, pois Carey não tinha habilidade em redação, conhecia muito pouco da dinâmica da língua e a tradução tornou-se ininteligível. Isso não desanimou o infatigável missionário que refez a tradução até que pudesse ser compreendida pelo povo bengalês.

Trabalhando em Malda numa fábrica de anil, enfrentando terríveis problemas familiares como se verá a seguir, Carey não desanimou. Além de se empenhar firmemente na tradução da Bíblia, também atuava como pregador, fundava escolas e, em 1795, inaugurou uma igreja batista em Malda que contava com quatro membros ingleses. É verdade que o povo bengalês comparecia às centenas para ouvir a mensagem do Evangelho, mas ao fim de sete anos de trabalho em Malda, Carey não tinha sequer um convertido que pudesse apresentar como fruto do seu ministério.

Em 1800, o missionário deixou Malda e transferiu-se para Serampore, um território dinamarquês perto de Calcutá. Ali permaneceu até o fim de sua vida. A lado de Josué Marshman e William Ward, Carey passou a viver um tempo maravilhoso de trabalho em equipe marcado por oração, respeito, mútua cooperação e compromisso sério com a obra do Senhor. Marshman, Ward e Carey formavam o conhecido “Trio de Serampore” que conduziu a missão a um notável sucesso.

Com dedicação sem igual, disposto a sacrificar seus bens, tempo e qualquer outra coisa a que pudesse se apegar, dono de um caráter dócil e uma vida santa, Carey organizava escolas (ele organizou, inclusive, o Colégio Serampore para treinamento de evangelistas nativos), ensinava línguas orientais no colégio de Fort William em Calcutá e continuava seus esforços na tradução da Bíblia – verteu-a inteira para três idiomas: bengalês, sânscrito e marathi. Além disso, traduziu porções da Bíblia para inúmeras outras línguas, ainda que a qualidade de seu trabalho não fosse muito apreciada pelos críticos.

Em Serampore, o trabalho evangelístico era intenso. Apesar disso, as conversões aconteciam muito lentamente. Ruth Tucker escreve:

A evangelização era também uma parte importante do trabalho em Serampore e, um ano após o estabelecimento da missão, os missionários se alegraram com o primeiro convertido. No ano seguinte houve mais convertidos, mas, de modo geral, a evangelização progrediu lentamente. Cerca do ano 1818, depois de 25 anos de missões batistas na Índia, havia mais ou menos seiscentos convertidos batizados e mais alguns milhares que compareciam às aulas e cultos.2

Dorothy Carey morreu em 1807 e, seis meses depois do seu sepultamento, o viúvo se casou com Charlotte Rumohr. O casamento foi feliz e durou até 1821, quando Charlotte morreu. Durante seu tempo de convivência, o casal dedicou-se ao trabalho de tradução, pois Charlotte tinha grande habilidade lingüística. Após sua morte, Carey, aos 62 anos de idade, casou-se com Grace Hughes, dezessete anos mais jovem do que ele e que se demonstrou extremamente solícita no cuidado do marido que passara a ter freqüentes problemas de saúde.

O trabalho de Carey na Índia foi extraordinário. O pai das missões modernas, além das realizações mencionadas acima, lutou contra a queima de viúvas e o assassinato de crianças. Ele tinha uma visão missionária muito à frente do seu tempo, dedicando-se à causa cristã sem desrespeitar os aspectos da cultura local que não feriam os valores revelados por Deus nas páginas da Bíblia. Ademais, lutou pela formação de uma igreja autóctone, com a Bíblia na língua do povo, com uma liderança nativa e traços distintivos que não fossem importados da Europa.

4. OS OBSTÁCULOS NO MINISTÉRIO DE WILLIAM CAREY
O primeiro obstáculo que William Carey enfrentou para realizar seu alvo de evangelização dos pagãos foi a sua própria igreja. Reinava em seu tempo a idéia de que a Grande Comissão não se aplicava aos cristãos em geral, mas exclusivamente aos apóstolos diante de quem o Senhor ressurreto a enunciou. Esse pensamento estava fortemente associado a uma teologia hipercalvinista que tirava da igreja o dever de anunciar as boas-novas aos perdidos das nações distantes. Conta-se que, quando o jovem pastor apresentou as suas idéias revolucionárias para a época a um grupo de ministros, um deles lhe disse: “Jovem, sente-se. Quando Deus quiser converter os pagãos, ele o fará sem a sua ajuda ou a minha”.

Na sua Investigação, Carey reagiu contra essas idéias. Realçou o dever da igreja de evangelizar os povos e disse que, se a Grande Comissão se restringisse aos apóstolos, então, a ordem de batizar também estaria restrita a eles. Também argumentou que, se só aos apóstolos se aplicam as determinações da Grande Comissão, os ministros que têm pregado o Evangelho a outros povos têm agido sem autorização de Deus para tanto e a presença constante de Cristo prometida na Grande Comissão também não se aplica a ninguém além dos ouvintes originais.3

Como se vê, os argumentos de Carey eram irrefutáveis e provocaram uma mudança na mentalidade da igreja de seus dias que se estabeleceu por mais de quarenta anos.

O segundo obstáculo ao ministério de William Carey foi a Companhia das Índias Orientais. Stephen Neill escreve:

O momento da chegada de Carey à Índia não era propício para a fundação de uma missão. A Companhia das Índias Orientais, companhia comercial que se transformara gradualmente num império e que era então o poder dominante da Índia, suspeitava dos missionários e hostilizava sua chegada, não tanto por questões religiosas, mas por temer as perturbações provocadas pelo Evangelho, o que poderia abalar o controle sempre incerto de determinadas regiões. Carey e sua família viram-se, de fato, na situação de imigrantes ilegais, sujeitos de um momento para outro a serem deportados.4

O problema com a Companhia das Índias Orientais foi resolvido quando Carey e sua família se mudaram para o interior, desaparecendo da vista de todos.

O terceiro obstáculo ao ministério de Carey (e talvez o mais difícil) foi a sua esposa. Desde o início, Dorothy se opusera à ida de Carey à Índia e se recusara a ir com ele. Juntamente com outro missionário, John Thomas, Carey chegou a partir sem a esposa. A viagem, porém, foi interrompida por motivos burocráticos quando o navio ainda estava na Inglaterra. Por esse tempo, Dorothy mudou de idéia e resolveu partir com o marido e seus quatro filhos pequenos (um deles com apenas três semanas).

Estando já na Índia, Carey, como já dito, se viu forçado a partir para o interior em face da oposição da Companhia das Índias Orientais. Na ocasião, Dorothy, mais uma vez, revelou-se uma mulher inadequada como esposa de missionário. Mostrou-se cada vez mais abalada psicologicamente. Além disso, instalada em meio a pântanos, a família viu-se em circunstâncias deploráveis e Dorothy ficou muito doente, exigindo, juntamente com os filhos, a total atenção do marido. A situação só melhorou quando ele conseguiu se transferir para Malda, onde foi trabalhar como capataz numa fábrica de anil. Ali, porém, Dorothy demonstrava que sua saúde mental estava em notável declínio. Com a morte de um dos filhos, que então contava com cinco anos, a esposa de Carey enlouqueceu totalmente.

A demência de Dorothy teve resultados trágicos para a família. Um deles se fez sentir na educação dos filhos. Carey, além de viver constantemente ocupado com inúmeras tarefas, era um homem muito dócil, incapaz de ser rígido com as crianças. A mãe, no estado em que se encontrava, não tinha condições de suprir a ausência e falhas do pai na correção dos meninos. Como conseqüência, estes cresceram como vadios indisciplinados. Foi a interferência firme da senhora Marshman e a posterior dedicação de Charlotte Rumohr, a segunda esposa de Carey, que impediram que os filhos de Carey se perdessem totalmente.

A grande luta de Carey com a doença de sua esposa findou-se em 1807, quando Dorothy faleceu aos 51 anos de idade. Foi o fim de um triste obstáculo para a obra missionária que jamais contou com o real apoio daquela mulher, mesmo em seus dias de saúde física e psíquica.

O quarto fator que pode ser citado como obstáculo ao trabalho de William Carey foi sua chocante dificuldade com traduções. Como visto acima, Carey não conseguia se fazer entender quando escrevia uma sentença, de forma que sua obra sofria sérios e justos ataques de qualquer pessoa que tivesse paciência para avaliá-la. Para piorar a situação, em 1812, um incêndio destruiu anos de seu intenso e difícil trabalho de tradução.

O modo como superou tudo isso foi por meio da perseverança. De fato, Carey era um homem que nunca desistia. Nada fazia com que ele interrompesse sua obra. Se ao final de uma tradução, descobria que o texto era de difícil compreensão, retomava pacientemente o trabalho e fazia tudo outra vez, até que o resultado fosse satisfatório para os leitores. Mesmo quando suas traduções foram queimadas, em 1812, esse incansável missionário aceitou o fato como manifestação da vontade de Deus e iniciou tudo outra vez com zelo ainda mais intenso.

O último obstáculo que Carey enfrentou em seu trabalho missionário foi decorrente da chegada de novos missionários enviados da Inglaterra a Serampore pela Sociedade Missionária Batista. De fato, com a chegada desses missionários a paz da missão de Serampore chegou ao fim.

Os novos obreiros se recusaram a se submeter à liderança dos veteranos e também não aceitaram adotar o estilo de vida e filosofia de trabalho do “Trio de Serampore”. Assim, o resultado inevitável foi a divisão. Então, os missionários mais novos se afastaram e formaram a União Missionária de Calcutá.

A Sociedade Missionária Batista, à qual Carey estava ligado desde que fora fundada por sua própria influência, tinha por esse tempo líderes que sequer o conheciam pessoalmente. Esses líderes deram apoio aos missionários jovens que eles próprios haviam nomeado. Por tudo isso, em 1826, a Missão de Serampore cortou relações com a Sociedade Missionária Batista.

Como resultado desse rompimento, terríveis problemas financeiros começaram. Não havia como a missão de Carey se sustentar e também suprir as necessidades dos diversos postos missionários ligados a ela sem o apoio da Inglaterra. Carey, como em outras ocasiões, também soube lidar com esse obstáculo ao trabalho do Senhor. A solução foi simples: auto-humilhação. Carey e Marshman, vendo que não havia meios de continuar sem o sustento da sociedade, submeteram-se novamente e ela. Assim, foi dada continuidade ao trabalho até que a morte, o último oponente, levantou-se. Contra esse obstáculo o corajoso missionário não teve como lutar. William Carey morreu em 1834.

CONCLUSÃO:
Da consideração dos fatos expostos nesta monografia, conclui-se, primeiro, que a obra de Deus não carece necessariamente de ministros que apresentam os padrões de grandeza que o mundo exalta. Carey era apenas um pobre sapateiro, com limitações notáveis oriundas de problemas familiares e até mesmo carente de certos dotes intelectuais. Foi ele, contudo, que deu o impulso inicial ao grande século das missões transculturais, tornando-se famoso em todo o mundo e influenciando vidas até os dias modernos.5

Vê-se também, a partir da história apresentada, quão essencial é a perseverança na vida do ministro de Cristo. As informações fornecidas no item 4 levam facilmente à conclusão de que William Carey sequer teria saído da Inglaterra caso não fosse dono de um espírito perseverante, capaz de enfrentar pacientemente qualquer obstáculo e prosseguir sem esmorecer na perseguição de seus ideais. Não resta dúvida de que, sob o ponto de vista humano, o sucesso de Carey foi devido à sua firmeza e pertinácia.

No presente trabalho, também é possível vislumbrar a seguinte verdade: o trabalho do Senhor, muitas vezes, revela-se lento e tardio em frutificar. Todo homem de Deus deveria atentar para esse fato e não nutrir no coração a danosa tendência de se comparar com outros que, aparentemente, têm tido mais sucesso no ministério, nem se sentir frustrado em expectativas muitas vezes vaidosas de ver multidões diante de si, sedentas por ouvi-lo. A história das missões e, especificamente, a vida de William Carey, mostram que, freqüentemente, o plano de Deus na obra missionária não é a conversão numerosa dos ouvintes, mas o fortalecimento da fidelidade dos pregadores. Muitas vezes, o campo de trabalho de Deus é seu próprio servo.

Assim, a história do pai das missões modernas, afigura-se como fonte de instrução, estímulo, exemplo e correção. Por meio dela, não somente se detecta parte do que Deus realizou no grande século das missões ultramar, mas também é possível sentir o coração inclinado para novos desafios e para a expectativa de que, ainda nesta geração, o Senhor reavive a sua obra em todo o mundo.

REFERÊNCIAS
CAREY, William. Uma investigação sobre o dever dos cristãos de empregarem meios para a conversão dos pagãos. In: WINTER, R. e HOWTHORNE, S.C. (Ed.). Missões transculturais: uma perspectiva histórica. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

NEILL, Stephen. História das missões. São Paulo: Vida Nova, 1997.

TUCKER. Ruth. Até aos confins da terra. São Paulo: Vida Nova, 1986.