As seis principais faltas do Evangélico Neo-Pentecostal
Por Marcos Granconato
O que distingue o “evangélico” moderno do crente verdadeiro? O que é, ou como é, o evangélico neo-pentecostal?
Falta de senso crítico. O neo-pentecostal dá crédito fácil à mentira. Ele aceita com facilidade qualquer invenção que aparece sem questionar nada, bastando apenas que o líder diga tudo com ares de autoridade e com alguns “aleluias”. (At 17.11; Ef 4.14-15)
Falta de disposição para aceitar a correção. É inútil mostrar biblicamente ao neo-pentecostal que ele está errado. Ele dirá que a Bíblia pode ser interpretada das mais variadas maneiras e desprezará todas as evidências da Palavra de Deus que militem contra suas crendices (2 Tm 3.8; 4.3-4)
Falta de interesse no estudo bíblico sério e profundo. O neo-pentecostal é um grande ignorante da Palavra de Deus. Ele não vê o estudo teológico como algo importante. Geralmente ele diz que estudar a Bíblia ou a teologia é uma prática carnal. Para fundamentar essa crença, é usado 2 Coríntios 3.6 (entendem que a frase “a letra mata” é uma censura de Paulo contra o estudo!!!). O que existe na verdade é uma imensa preguiça intelectual e uma falta absoluta de interesse pelo que Deus ensina em sua Palavra. Assim, não há ênfase na pregação e no estudo sério das Escrituras no meio neo-pentecostal. A ênfase maior é no louvor, nas supostas curas, nas expulsões de demônios, nos cultos de libertação e coisas do tipo.(1 Co 1.21; 1 Tm 3.15; 2 Tm 2.15)
Falta de história de conversão. Os neo-pentecostais não têm uma história de conversão (1 Co 6.9-11; 1 Ts 1.9-10). Se forem questionados sobre como ou quando se converteram, dirão geralmente que foram numa determinada comunidade e ali viram curas ou alguma outra coisa que os impressionou; dirão que o pastor adivinhou algo sobre a vida deles ou que os problemas que tinham começaram a desaparecer, levando-os a se firmar na igreja. Nada dizem sobre arrependimento pessoal, confissão de pecados, perdão, novo nascimento ou outras coisas próprias da conversão. Talvez o maior problema do neopentecostal é o fato dele não ser um crente verdadeiro (2 Co 13.5;).
Falta de vida cristã exemplar.
O neo-pentecostal tem um testemunho de vida moral horrível. Ele não se preocupa com a santidade, o viver separado do mundo ou o imitar Cristo. Aliás, é exatamente o contrário disso que é estimulado, sob a justificativa de que igualar-se ao mundo vai atrair os descrentes para a igreja (é por isso que os cultos neo-pentecostais são mais parecidos com shows. Veja Hb 12.28-29). Essa falta de preocupação com o viver cristão é substituída pela preocupação com o bem estar físico e financeiro e com a busca de experiências místicas, fortes emoções e entretenimento (veja Tg 4.9-10) como espetáculos musicais, shows e passeatas. (2 Co 6.14-15; Tg 4.4; 1 Jo 2.3-6)
Falta de compromisso com a igreja local.
As reuniões neo-pentecostais são marcadas por um constante vai-e-vem de centenas e até milhares de pessoas. A cada dia o auditório muda. Não há membrezia. A maior parte dos freqüentadores não se conhece devido à grande rotatividade de gente que entra e sai. O pastor não tem um rebanho em que ele conhece cada uma das ovelhas, acompanha-as, disciplina-as quando necessário e se sente responsável por elas. Isso faz com que as igrejas neo-pentecostais se tornem o paraíso daqueles “crentes” que não dão certo em igreja nenhuma e que não querem ter compromisso com nada. (Hb 10.25; 1Jo 1.7).
Como Deus tem usado o movimento neopentecostal para atingir seus propósitos?
A criação de uma forte insatisfação nos convertidos verdadeiros. Como as igrejas neo-pentecostais não oferecem nada que realmente dê vigor espiritual, os verdadeiros convertidos dentro dessas igrejas, depois de algum tempo, começam a se sentir famintos de algo mais sólido e verdadeiro. Essa fome geralmente é acompanhada de comparações entre o que a Bíblia diz e o que os líderes falam, o que geralmente faz com que esses crentes comecem a ser desprezados e perseguidos. Diante disso tudo, tais pessoas se vêem forçadas a sair em busca de uma igreja séria.(Jo 10.2-5)
A oportunidade de purificação das igrejas genuínas. As igrejas neo-pentecostais têm oferecido tudo aquilo de que os falsos crentes gostam (paz com o mundo, superstições, promessas de prosperidade, falta de compromisso). Isso atrai para elas todo o “joio” que há nas igrejas bíblicas. Desse modo, tirando proveito das astúcias de Satanás, Deus tem trabalhado na edificação de uma igreja mais livre de lobos fantasiados de ovelha. (1 Jo 2.19).